terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pergaminhos

     Era o material preferido pelos papas desde a antiguidade. Seu uso começou a ser difundido com a proibição do rei de Pergamus em exportar o papiro para outros lugares. Esse regente clamava o uso exclusivo do papiro, em seu território. Com especial tratamento dado à pele, o pergaminho podia receber impressão dos dois lados. Na época de Carlos Magno, floresceu o uso do pergaminho recebendo ele, nesta época, cores como o violeta. Seu uso popular estendeu-se até a Renascença.

      Eram feitos em pele de animais e sua fabricação era muito elaborada e sofisticada. Até hoje o pergaminho é usado em importantes e clássicos documentos, como os diplomas das principais universidade do mundo. Seu nome é originário da cidade de Pergamus (cidade da Ásia Menor). Como o pergaminho sempre foi um papel muito caro, muitas vezes os textos eram raspados e o pergaminho era reutilizado para outras inscrições. Assim, documentos e códigos foram perdidos, para o registro histórico de nossa civilização.

  
Muitos dos livros bíblicos que são atualmente publicados em modernas imprensas ou por meios digitais, foram escritos inicialmente em rolos de papiro. Obviamente, a grande maioria desses originais se perdeu, e tem-se apenas cópias de cópias.

Papiros (árvore que nasce somente à beira do rio Nilo, no Egito e na Silícia, na Itália). Foi usado desde a época da 5ª Dinastia dos Faraós, no Egito e muito popular no período de 2108 a 1689 a.C.
O papiro era feito através das tiras dessas árvores cortadas, molhadas com água pura e dispostas transversalmente uma nas outras, para formarem folhas. Após a secagem, eram enroladas e vendidas. No museu de Paris, O Louvre, podemos encontrar um papiro datado de 2.000 a.C., da 5ª Dinastia do Egito. Segue abaixo:

O papiro de Turim, fragmento de um antigo mapa egípico. Os papiros são os documentos mais antigos e as mais importantes provas da antiguidade e originalidade de um texto.
 Site Oficial do Louvre: http://www.louvre.fr